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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Passado '

Eu queria poder parar o tempo. Eu queria que nada nunca tivesse acontecido, mas eu também queria que nada nunca tivesse mudado. O meu passado é incompleto, vários pedaços que nunca formam nada. Eu me perco em mim mesma, com os sonhos esquecidos, as promessas não cumpridas e as palavras que nunca foram ditas. Eu não queria que fosse assim. Eu nunca pedi pra me apaixonar. O mundo conspira ao seu favor. E o destino conspira contra o meu desejo. Tantas palavras, que não tem mais sentido. Amor já é uma palavra sem emoção. E tudo que restou, foram pedaços de uma vida, de um passado. Lembranças turvas e falhas, borradas por lágrimas que nunca secaram. Porque não havia ninguém ali para seca-las. Cada vez mais só. Quem eu sou, odeia o que eu me tornei. Eu não sei mais quem eu sou, não sei mais o que serei, nem o que um dia eu fui. Não sei ao certo o que eu quero. Não sei mais quem você é, não sei o que eu signifiquei e significo pra você. ( .. )

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Uma linda história de amor *-*

Era dia 7 de outubro, Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou embaixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando a garota chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. ‘Aceite’, pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo.
Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra.
Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia
contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho.
Era também o caso de Bruno. O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos.
Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.
E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.

Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre.
Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir.
O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.
- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana.
Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam.

Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada.
Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ele. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal.
- Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.
- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.
- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu. Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.
- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra?
Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar.
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração.

Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.
Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás.
Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.
- Olha, eu tenho que conversar com você.
- Diga. – Bruno sorriu.
- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas. Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante.
Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto.

Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana.
A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.
Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.
Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.

Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.
Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.
Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia.
- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.
- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!
- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.

Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.
- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.
Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: "Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras. Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais."
Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então. "Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo.

Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo. Eu te amo! PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?"
Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.
Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.
Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal, o coração do homem de sua vida batia dentro dela. <33

terça-feira, 6 de abril de 2010

Platônico - Fake Number ♫




Mais dificil é saber que é verdadeiro
E não poder sentir
Ver que o outro sente o mesmo
Mas não é por ti
E ter que esconder
E não poder demonstrar
Mentir pra você
Fazer o outro acreditar

Platônico
até pode ser
platônico
mais do que eu deveria sentir.

Olhar suas fotos e imaginar você aqui
Saber que sente o mesmo
Mas não é por mim
E se perder no meio de uma ilusão
E não querer sair dessa confusão

Platônico,
até pode ser
platônico
mais do que eu deveria sentir

Platônico...

E eu espero por você
O tempo que for
com medo de não acontecer
mas eu estarei aqui(até o fim)
eu estarei aqui (eu estarei aqui)


Vicianteee ;)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Desabafo de uma vampira




O que é ser um vampiro?

Alguém que vive para sempre?

Alguém que vive de beber vitae alheia?

Alguém que teme a luz do Sol?

Alguém que vive nas sombras e se alimenta do temor alheio?

Ou tudo isso junto?

Deixe-me dizer-lhe uma coisa, meu jovem: ser um vampiro é muito mais que isso. É enxergar o que vocês humanos não enxergam. É se deliciar com a beleza da noite, com a minúcia da beleza que a vida proporciona a todos nós. É viver para contar isso à pessoas, ou então manter para si o que há de mais belo na vida e na morte.

É claro que temos nossos próprios problemas, nossa sociedade falida e decrépita, nossos temores, desejos e desesperos assim como vocês, mas te digo uma coisa: Ser um vampiro é poder viver e gozar de momentos que passam despercebidos quando se é humano.

Talvez não seja culpa de vocês. Talvez seu pouco tempo de vida humana não lhe permita apreciar o que deve ser apreciado. Realmente, administrar miséria é algo amargo. Não saber se vive ou se morre por causa dos ditames de uma sociedade é uma lástima. Também temos esses problemas... mas ao contrário de vocês.... temos tempo de sobra para gozar as duas coisas... por isso somos tão superiores... entende?

- Você vai me tornar um vampiro como você? - quis saber o jovem rapaz, contendo suas lágrimas.

Não! Sou uma idiota recatada que vive numa sociedade hipócrita, uma sociedade que torna sentimentos de amizade, paixão e amor coisa para tolos e valoriza ambições desmedidas e a lei do mais forte... muitos, assim como eu, precisam desabafar, conversar com alguém, mostrarmos quem realmente somos. Apesar de vocês humanos pensarem que somos mortos vivos, temos coração e somos mais vivos do que vocês possam imaginar... Conviver com uma sociedade hipócrita e mau caráter como a minha exige esforço sobre humano, sobre vampírico, eu diria...

- Você me quer como um amigo? Um confidente apenas? - perguntou o rapaz, aliviado.

Não! É que tenho a mania de desabafar com humanos prestes a se tornarem meu lanche noturno....'



O clã Brujah é largamente constituido por rebeldes. Individualistas, sinceros e violentos, os Brujah têm alguns dos mais violentos vampiros do Camarilla. muitos dos outros vampiros vêm os Brujah como nada mais do que uns punks e descrentes.

Os Brujah adoptam paxões e causas, que apoiam com todas as forças e seguem com toda a convicção. Alguns deles seguem os passos de alguns membros mais carismaticos do seu clã, enquanto que outros preferiam o provocador individualismo. O clã proclama uma historia rica em guerrieros-poetas, e este conceito foi adoptado por eles para as noites modernas: muitos dos Brujah adoram ter uma oportunidade para expremirem a sua mentalidade, e depois satisfazerem-se com um pouco de destruição para ilustrarem bem os seus pontos de vista. Tendo um inimigo em comum, os Brujah, mesmo que com ideais completamente diferentes lutarão lado a lado para se oporem ao seu adversário. Quando o inimigo for derrotado, as alianças desfazem-se e tudo volta ao normal.

Os Brujah acrediam no comportamento caotico e perturbado para fazer passar as suas ideias. De facto, dos Brujah espera-se sempre uma certa incoerência e uma incitaçao a desordem; Este comportamento so ajuda os membros mais eloquentes e de boa reputação, quem não precisam de recorrer a violência para explicar os seus argumentos.

Os Brujah são a parte fisíca do Camarilla. Alguns membros do clã vêm-se como uma instituição dentro da comunidade Camarilla, e circula por entre o clã algo mais do que uma simples inquietação. Os outros clãs acreditam que os Brujah seriam os primeiros a abandonar o Camarilla. Os Brujah acreditam no mesmo...

Facção: A maioria dos Brujah pertençe ao Camarilla. Os Brujah também suportam os anarquistas, muito mais do que o próprio Camarilla. Na realidade, os anarquicos tem mais membros do clã Brujah, do que todos os membros de outros clãs juntos.

Aparência: Os Brujah vairam muito de aparência, se bem que a maioria adopta por um estilo radical e arrojado. Se fossemos idealizar a letra o tipico Brujah, este estaria vestido de um blusão motard, calças de ganga esfarrapadas, botas de tropa e um penteado assustador. Na verdade, poucos Brujah se assentam naquela imagem. Jovens, com roupas da moda e penteados notaveis são varias vezes encontrados entre os Brujah, mas outros preferem guarda roupas mais elegantes para que os outros os encarem a sério. No fim de contas, a aparência de um Brujah reflecte a sua personalidade: Um Skinhead é muito provavél que seja um rebelde e anarquista, Enquanto que um individuo de aparência respeitavel vestindo um fato, pode muito bem ser um reformista ou liberal. Note-se que, qual quer que seja a aparência de um Brujah, dado a sua nao-conformidade, qualquer supusição baseada pela aparência pode ser potêncialmente perigosa. Os Brujah aparentam-se como quiserem.

Abrigos: Resumidamente: Onde eles bem quiserem. Mais do que qualquer outro clã, os Brujah não se importam de dividir o seu espaço com outros clãs. Os Brujah têm sempre mais do que um abrigo, pois como estão quase sempre em conflicto, poderia-se tornar impossivél voltar sempre ao mesmo refugio em segurança. Alguns Brujah tem a pratica urbana de invasão de casas, dominar ou matar os ocupantes e ficar com a casa. Contudo, a invasão de casas raramente suscita o interesse dos Brujah, e eles mudam-se bastante, sempre que se cançam de determinado sitio.

sábado, 13 de março de 2010

Tensoo '

Eu só quero que você olhe para mim e diga oque vê! No seu ponto de vista, eu sou a insuportável que você odeia ou sou aquela que você simplismente ama?
Eu sei que não sou perfeita, eu sou aquela garota barulhenta que vive por ai choramingando e tendo seus quase frequente distúrbios; eu sinceramente não guardo rancor de ninguém, concerteza várias pessoas guardam de mim.
Durante minha vida perdi muitos amigos, alguns sumiram e nunca mais deram noticias, já outros não querem me ver nem pintada de ouro. Tanbem perdi vários amores, mais não quero falar sobre isso, por que eu acabo me estressando... e por que lembrar dos babacas que eu já amei e nunca me deram bola? O mais bizarro ainda é que tem uns que vivem correndo atrás de mim...que chato isso..rs'
Mais agora eu estou muito feliz com a pessoa que eu amo... mais o nosso amor é como uma montanha-russa - sobe e desce - ah tudo isso é muito tensoo!!


[/ mais no final tudo se ajeita!